Não sei se existe o tal do multiverso
Mas se não existir aqui um eu faço
Juntando sentidos que viro do avesso
Só pra tatuar o Haikai no meu braço
Não sei se existe o tal do multiverso
Mas se não existir aqui um eu faço
Juntando sentidos que viro do avesso
Só pra tatuar o Haikai no meu braço
Eram segredos que guardávamos
Em mensagens instantâneas apagadas
Algo como um tempo que não houve
Ou apenas aquilo que chamou-se um dia
De passado.
Só que analógico…
Havia uma segurança
Ela que nunca era certa
O beco, a noite, os passos rápidos
Nada disso nos evitava
Mas nós seguíamos também escondidos
Nas grades, nas cercas
Nos arames farpados
Como gado que se contenta em ser contido
Mas como o mundo lá fora grita
E a vida clama por ser vivida
Você se joga, porque o risco é só um traço
E seu fim será sempre mera estatística
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